28.2.03

Lain de novo

Pareando com Utena, nariz a nariz: a música-tema de Lain é ótima!
A história de Camila

Eu procurei na internet a história por trás da música do Nenhum de Nós, Camila, Camila. Adivinha se não foi inspirado numa Camila. Ela apanhava do namorado e aparecia nos ensaios do Nenhum de Nós, que acabou compondo uma música contra a atitude submissa da mulher. Disse o integrante mais novo que conheceu a Camila e hoje ela está bem.
E eu achava que o cara é que tinha medo dela! (e eu que tinha medo até do seu olhar...)
Carmila

Passou um comercial (ouvi lá da sala, porque não assisto mais tv aberta) de um CD com os "maiores sucessos do verão": Kelly Key, com Cachorrinho, Ragatanga e Carla, do LSJack. Eu pensei: socorro, onde nós fomos parar. Isso não é melhor que a era do pagode-de-corno, nem a era axé-de-duplo-sentido. Mas é pop, e a música pop costumava ser nossa salvação! Agora, nem isso... E o pior é que, depois de saturar a versão do álbum, ainda enfiam nossas orelhas adentro versões "ao vivo" e "acústicas" de Carla e Saudade é que nem maré...
Quanto a Carla, dizem que músicas com nome de mulher não são confiáveis. Mas tem um monte que eu gosto: Layla e Michelle são das que me lembro agora. Mas a que eu gosto mesmo, por seu clima totalmente anos 80 e letra competentemente depressiva, é Camila, Camila do Nenhum de Nós.
Estou pensando em começar minha rádio virtual... Enquanto isso, continuo chamando o Jorge Vercilo de Jorge Vacilo e Carla de Karma.

27.2.03

Lain

Lain é um anime atípico; ninguém tem cabelo rosa, pra começar, e as roupas das colegiais não são terrivelmente curtas (mas tem colegiais, ora bolas). Os olhos, felizmente, continuam grandes e expressivos.
Parece que o mote é a confusão de limites entre o mundo real e o mundo virtual (chamado simplesmente de Wired no anime). Lain é uma menina quieta que recebe, como algumas colegas, um e-mail de uma menina que se matou. Mas em vez de achar que é trote, Lain começa a buscar explicações para aquilo e começa a se interessar por computadores, ficando estranhamente menos tímida. De algum modo, isto está conectado à misteriosa seita dos Knights (Cavaleiros), à droga-chip Accela, ao chip de última geração Psyche e às "alucinações" da própria Lain. Lain também é "confundida" com outra Lain, que supostamente agiria de forma mais "avançada" que ela. As pessoas à volta de Lain também agem um pouco estranho.
Só assisti até o quarto episódio, então sei tanto o final quanto você. Mas é bem parecido com Utena, não no estilo gráfico, mas no enredo. Apenas parece que, enquanto Utena leva tudo pro lado místico, Lain prefere usar a tecnologia...
Estudantes de comunicação otakus

Temos um gosto mórbido pelo trash e não, não temos uma vida. Ainda não trabalhamos, no máximo bicos tipo escrever para algum jornal esporadicamente, e vamos muito ao cinema, especialmente em grupo. Nós somos os estudantes de Jornalismo otakus!
Quarta-feira, Grajaú. Assistimos a 3 filmes, eu e JP morrendo de sono por termos virado a noite na internet, o resto encarando bravamente a maratona.
1 - Histórias que nossas babás não contavam. Sim, a pornochanchada adaptada de Branca de Neve! Foi feita em 79 e tem até referências políticas. A Rainha Má usa o "SRI" (Serviço Real de Informações) e baixa "ARIs" (Atos Reais Institucionais). Céus.
2 - Help! - Eu dormi como uma pedra, ainda bem, porque não saberia explicar o enredo desse filme.
3 - Mundo cão - Eu vi pela terceira ou quarta vez, sem dormir. É muito bom.
Sem comentários

Estou com preguiça de colocar comentários de novo no blog. Até porque ele dá problema com o modelo do blog, além de deixá-lo lerdo. Acho que não vou colocar.

25.2.03

Outras músicas que provocaram insanidade temporária

Regret - New Order (Eu sempre achei essa música perfeita, mas nem suspeitei que era do New Order)
Ask - Smiths (Eu dizia que não gostava dessa música, mas eu ficava tentando cantar junto)
Inbetween Days - Cure (Eu também não gostava dessa música, mas o teclado - tã-nã, tã-nã, tã-nã, tã-nã - nunca desgrudou da minha mente, jamais, nem no meio de provas do vestibular)
Break on thru to the other side - Doors (Eu cozinhei ouvindo isto e, quando começava de novo, eu lembrava de virar os nuggets que estavam assando - to the other side. Também dancei com uma vassoura)
Pior ainda

EU tenho 20 anos de uso.
Exemplo Dois

Peguei todas as músicas do Smiths e fui imediatamente transportada a 1988: eu sentada na Majórica de Petrópolis no meio de um inverno realmente frio (o primeiro que presenciei), comendo um bife que cortaram para mim porque eu ainda não tinha forças para tal feito, e nem mesmo usava faca ainda. Estávamos fechando negócio da compra de uma casa de campo. Demorou e eu sentia muita fome (assim como minha avó), e como compensação minha mãe nos levou à Majórica.
Hoje, a casa tem quase 15 anos de uso, idem a música ("Bigmouth strikes again") que tocava na Antena Um. Snif. Snif.
Exemplo Um

Peguei uma música do Lovin' Spoonful chamada "Happy Together". Coloquei pra tocar e quando começou, notei, "eu conheço isso de algum lugar, sim, de um filme, do final de um filme, será um filme que vi na tv, foi ainda outro dia" - e o filme era Adaptação.
E a música é... é genial.
Porque roubar música digital é legal

Porque você pega mesmo as que não quer, surpreendendo-se com elas. Pode pegar todas as do B-52's, dos Smiths e do Lovin' Spoonful e descobrir que você gostava daquela música sem saber de quem era.
Bloogle?

Mas é óbvio que tinham que fazer essa piada. E eu faço outra, ainda pior: pro seu negócio na internet dar certo, e mais do que dar certo, ser amado pelo público, tem que ter letra dupla. Kazaa, Blogger, Yahoo, Google... esqueci de algum?

22.2.03

Adaptação

Hoje fui ver "Adaptação". Penso seriamente em jamais voltar a colocar uma foto na orelha de um livro.

21.2.03

Kátia dos Santos

Você não a conhece? Claro que não. Não a apresentei a quase ninguém, porque ela não gosta de gente mesmo.
É uma personagem que criei no auge da paranóia do Santo Inácio (colégio ridículo, se quiser criar uma cobra, e uma cobra bem mimada, mande seu filho desde pequeno para lá). Sabe a Daria em Lawndale High? Era pior. Não estou exagerando.
Ah, você quer conhecer a peça? Vá por sua conta e risco à "página de mídia".

13.2.03

Fatos que não vão mudar a sua vida

1- Meu DVD toca MP3! Meu DVD toca MP3!
2- Estou com uma verruga no joelho.
3- Comprei um protetor solar fator 30.
4- Acho Daria muito legal.
Uau

Estou passada com a recepção ao post sem título. Quatro Digas? É praticamente um recorde. Justo quando disse que estava odiando as pessoas, elas correm pra cima.
Quem é masoquista aqui levanta o dedo.
Lady Murphy, at last

Lembram do curta que eu estava fazendo? Pois é, não tinha sido editado até hoje por causa da falta de espaço no Mac do laboratório. Se bem, que, depois de um tempo, meio que deixamos para lá, até porque o semestre tinha acabado faz tempo.
Só que ouviu-se que o professor do laboratório não daria crédito para quem não entregasse o filme pronto até março, logo, todos correram para editar seus filmes.
Ontem a Helena do grupo me ligou avisando que estavam editando a parada. Eu levei minhas músicas e ficamos todos (mais a Giovanna, que não tem nada a ver com os meus grupos mas está sempre ajudando a editar) de 11 da manhã até 6 da tarde finalizando aquele negócio. E, modéstia às favas, ficou sensacional. Agora só falta eu ter uma cópia para mostrar no site.

9.2.03

-

Estou de saco cheio das pessoas. Quero ficar longe delas. Quero ermitar.
Não é mais aquele desejo adolescente de não agüentar "sempre as mesmas" pessoas. Não é ninguém. Nenhum amigo pra justificar minha vidinha, nenhum inimigo pra justificar minha resistência. Não suporto mais o gênero humano. Não estou com ódio porque me fizeram mal, é ódio porque são, porque existem. Nem mesmo suporto a mim mesma, já sou uma companhia bem chata, cheia de vontades. Digamos, meu corpo quer chocolate? Tenho que levantar e ir lá buscar para ele. Quero ler, quero brincar, quero sair. Isso é chato.
Quero MESMO é ficar olhando para a parede.

7.2.03

Coisas soltas

Fui à biblioteca pública aqui perto para pegar um dicionário de sinônimos pra me ajudar com o livro. Cheguei lá, estava em obras. Por tempo indeterminado.
Fui ao Hard Rock Café pro aniversário de uma amiga. Que lugarzinho ruim e caro...
Vi o Lolita original. Prefiro o novo, que até aproveita as melhores idéias do velho. A Lolita nova tem mais a ver também. A outra era uma mini femme fatale dos anos 50. O Peter Sellers como Clare Quilty ficou bom, mas o personagem ficou muito escancarado. E o filme novo explora mais o "histórico" do cara... Ah, sabia que o Nabokov fez o roteiro original? Ele não fez bem, mas o Kubrick filmou bem... Se bem que a capa do vídeo do primeiro Lolita dá de dez na do segundo!
Demorou, mas foi

Claro que tinha que acontecer um dia. Hoje eu mastiguei o feijão com arroz do quilo-de-89-centavos e achei uma coisa dura, feito areia. Meu dente tá doendo...

3.2.03

França trash

Eu peguei uma música recordista em trash: é eletrônico francês cantado em francês por um cara com voz de francês. E tem distorção de voz, que nem naquela música horrenda da Cher depois de retomar a "carreira", e naquela parte de "I just called to say I love you". E isso porque nem mencionei a letra!
O nome é Sexe, de Damien Saez. É a trilha daquela cena de strip de Femme Fatale. (Aliás, quando ela puxa o "outro cara" pela mão, eu falei: pronto, vai subir em cima da mesa e fazer strip tease. E não deu outra, embora ela invertesse a ordem. Que nem em "Confissões de Schmidt", em que o Schmidt olha as estrelas perguntando se sua mulher morta o perdoava e eu disse: pronto, vai passar uma estrela cadente. E não deu outra. Cara, eu tenho que ser roteirista - pelo bem de Hollywood. Assim não dá.).

2.2.03

O que realmente aconteceu no dia em que usei salto alto

Como prometido, lá vai a história.
Eu tinha um investimento em ações gerido pelo Banco do Brasil (ou melhor, pelo BB-DVTM ou coisa assim). Convocaram uma assembléia, porque as ações acabaram não sendo distribuídas, e é meio surrealista tentar gerir alguma coisa que não há.
Eu esperava emudecer uma sala cheia de ternos com meu visual chocante, e não foi nada disso. A classe que estava lá era a C, pessoas de todas as cores e jeitos. Só no meio da reunião entrou um único cara de terno.
Os apartes foram engraçadíssimos, as pessoas desinformadas queriam resolver casos pessoais e coisas que nada tinham a ver com a assembléia. Quando conseguiram impedir o bate-boca, apresentaram duas propostas:
1-Fechar o fundo.
2-Mudar o fundo, e para tal convocar outra assembléia.
Venceu a preguiça, até eu votei na opção número um, porque realmente, que diabos eles fariam com o meu dinheiro? E lá fui eu, depois de assinar a presença, me equilibrando sobre os meus saltos.
Virando

Meu pai anda arrancando os poucos cabelos que lhe restam porque eu vi o sol nascer duas noites seguidas.
Duas noites memoráveis. Fui à maratona do Odeon de novo. Assisti "As confissões de Schmidt" (chato), "Vestida para matar" (foi o filme surpresa. Muito trash, adorei.) e "Scanners, sua mente pode destruir" (tão trash que os "poderes paranormais" eram pura interpretação, sem ajuda de efeitos especiais. Parecia comigo dançando drum'n'bass).
Na segunda, fui num pub da rua Paul Redfern mas a maior parte da noite foi gasta num quiosque de beira de praia (e foi muito bom!). Arranjei até carona. E vi o sol nascendo, no gerúndio mesmo, porque afinal de contas eu estava na praia.
Hoje cheguei, sentei e escrevi mais dois pedacinhos pro livro. Consertei algumas coisas. Acho que está ficando bom.