4.12.07

all in a Copacabana evening

Primeiro eu vi o Wolverine, depois a Bjork, depois a Clarice Lispector.
O Wolverine primeiro, na escada do metrô, bem na minha frente. O que me chamou a atenção foi o cheiro. Depois a proporção Liefeldiana da pequena altura com a envergadura do tronco. A solidez em pessoa. Idêntico, menos o cabelo, uma carapinha colada na cabeça, nada daquelas melenas de easy rider.
Depois, ta da, a Bjork saindo lampeira do Bella Blú. De longe era idêntica, baixinha, cara matreira, a própria esquimó. De perto parecia mais uma índia boliviana (ou minha sogra, que veio do Acre - aquele lugar que não existe).
Aí, quando eu já não estava mais esperando sósias por aquela noite, me deparo com uma boa falsificação de Clarice Lispector parada na esquina. Tinha aquela expressão de empáfia enigmática da ucraniana - ok, estava mais para ucraniana-acreana.
Realmente, a pirataria está comendo solta pelas ruas de Copacabana. Já estão falsificando até gente.