20.2.06

Jogos de guerra contra máquinas mortíferas

Eu conheço marketing. Eu ia fazer Publicidade. Digo isso com o mesmo orgulho de ter sido da Igreja Universal; deixa as pessoas com medinho. Na verdade, gosto até de misturar os dois às vezes e dizer que, aos 15 anos, fiz o jingle de campanha e prestei serviços de assessoria de imprensa ao candidato evangélico que teve votação recorde. Scary, huh. Funciona como informar aos outros países que minha pátria possui armas nucleares e que isso deve ser levado em conta nas negociações. Mas hoje uso só em cogitações estratégicas e defesa. Por exemplo: com o mesmo fervor que creio que uma bala que anuncia ter somente 2 calorias e refresca o hálito só pode estar direcionada a anoréxicas e bulímicas, acredito que ser desejada Feliz Aniversário por uma máquina é ofensivo. Ainda mais quando a máquina dá conselhos sem dúvida escritos por algum estagiário do 2o período de marketing da UniverCidade - Pense em coisas boas. Alimente seus sonhos. Perca o controle. Grite. -, com sérios erros de coerência, e sem dar qualquer desconto ou vantagem.