5.2.09

Um dia cheio de calamidades (não foi hoje) - prejuízos, gatos doentes, até roupa nova preferida rasgando - culminou no seguinte:
Atrasada para a dança do ventre, eu andava pela rua já anoitecida, mas ainda quente, com o ipod nos ouvidos. Estava tocando There there do Radiohead, naquela hora em que começa o crescendo. Quando cheguei na porta da academia, o lugar - puf - ficou às escuras. Esperei os responsáveis mexerem nos disjuntores, observei as pessoas da aula de tango vagando morosamente pela sala mal-iluminada pela luz do poste. Nada aconteceu, e continuei meu caminho - ainda tinha outro compromisso ali perto.

Alguém me disse que se o dia começar a dar muito errado, é melhor voltar para a casa -- senão para a cama -- e desistir da partida. Amanhã, começar de novo, claro.
Costurei o short, mediquei o gato e comecei de novo no dia seguinte. Mas está sendo um mês muito esquisito de forma geral. Felizmente nem tantos azares, mas muita coisa fora do padrão.