Primavera
dos Livros. Fui lá, encontrei uns livros e umas pessoas. Cheio, mas não insuportável. Primavera só no nome: tempo de inverno paulista. Quedê as flores?
Arg, estou sentindo um cheiro de maconha. Deve ser alucinação olfativa. Ou minha vó está fumando lá na sala.
Próximo passo...
Encontrar meu editor pra discutir coisas do livro. O que vai ser difícil, porque minha impressora se nega a funcionar e não sei se quero gastar minha grana pra tirá-la da greve. Máquinas também se rebelam (ah, Metrópolis vai passar no Festival do Rio!!).
Devo entregar o texto cru do livro pra ele via disquete ou e-mail. Está meio fora de ordem, mas não faz mal.
O grande problema é o enredo. Dessa vez é linear e lógico (bem, um bocado mais). Continua sendo experimental, bundões, mas (e aqui o óbvio ululante) ficar sempre fazendo o mesmo experimento deixa de ser experimental. Então experimentei uma colagem no enredo. Vários temas universais conhecidos. Mas ficou difícil, porque não posso mexer numa parte da história livremente (como em No Shopping); uma parte afeta a outra. Com isso que estou tendo problemas.
Outro problema é arranjar soluções de enredo criativas. Sabe que os best-sellers não têm problema com isso. Geralmente tudo acaba em eu-sou-sua-mãe-meu-filho! ou então-você-de-quem-eu-nunca-desconfiei-era-o-assassino ou sexo mesmo. Eu não quero ser óbvia, mas nem sempre sei como.
E ainda tem gente que pensa que escritor é trabalho de preguiçoso...