As leituras da menina má
Tenho lido muito, muito. Estou lendo uma edição de sebo de Dublinenses (James Joyce) de que não gostei. Estou em dúvida se não gostei dos contos de James Joyce, do James Joyce ou da tradução. Mas tenho gostado de Dublin para valer. Como são contos, eu tendo a ler sempre o próximo esperando algo melhor. Alguns até se destacam no meio dos outros. Mas acho que não vou voltar a perder tempo com esse cara tão cedo.
Garotinha demoníaca, bebê-de-rosamaria. Como se não já soubesse. Todas as crianças prodígio são maléficas. E depois que crescem - bem, ninguém jamais sobreviveu pra contar.
Frase do A feia noite sobre criancinhas prodígio maléficas.
O que estou amando de paixão é O jogo do exterminador (Ender's game), de Orson Scott Card. A tradução é meio manquitola, mas não me importa. Sou apaixonada por criancinhas prodígio bizarras. Adoro ser a mentora delas, atração fatal que um dia pode me fazer acabar numa vala - o lance do aprendiz superar o mestre etc. - mas é irresistível. Eu lhes dou as revistinhas e os livros e demais apetrechos/subsídios necessários para fabricar gênios do mal.
Andrew Wiggin, apelido Ender, é um menino de seis anos, o caçula de três irmãos, todos wunderkind. O mais velho (Peter) é um psicopata, a do meio (Valentine) tem coração mole e Ender é o meio-termo. Por isso, é o escolhido para ser enviado a uma academia militar espacial para superdotados, onde rapidamente se destaca. Em parte porque os diretores e professores conspiram para isso. Sacaneiam ele de propósito para ele ficar mais ixxperto (eu conheço essa técnica - como hey, teacher, leave the kids alone). Enquanto isso, na Terra, o irmão psicopata convence a irmã coração mole a ajudá-lo num plano de manipulação mundial via internet. Ainda não acabei de ler. Mas tá ÓTIMO.
Clique aqui para ler minha história de criancinha prodígio maléfica associada a seita.
Pra quem sente esse fascínio, tem essa comunidade do Orkut: Demonic Tots/Diabolic Brats