29.6.03

Sui-generis

Sabe a Aeon Flux? Vão fazer um filme dela. Em Brasília.
Pô, tudo bem, mas é Brasília... capital federal... portfólio do Oscar Niemeyer... home of Lula.
Se fosse antes, eu poderia dizer que tinha tudo a ver... "do jeito que estamos indo", acabaríamos mesmo sendo cenário pra algum drama pós-apocalíptico. Mas o Lula está mesmo governando... este país está realmente se movendo, indo para a frente. Meu medo é precisarem explodir o prédio do Congresso. No filme, claro.
De certo modo tudo se encaixa... O futuro não tem água. Brasília é sequíssima. Quem sabe o Lula não aproveita pra obter mais projeção (ou até faz uma ponta. Ele tem cara de renegado do futuro. Ele parece o chefe dos operários de "Metrópolis".). Quem sabe não começam a acertar o nome da nossa capital.
Meu estranho gosto musical

Podem ir na Usina do Som e procurar a rádio chamada "Bicicleta"... É a minha.

28.6.03

Direto da mente de Maria Luiza...

"Você acha que uma pessoa que sai dos trilhos passa por estágios... Quer dizer... começa a beber, depois a fumar... aí sexo, drogas... então aí é que piram. Frank, essas pessoas não são piradas de verdade. Elas se construíram. Subiram uma escada. Elas nem sofrem."

27.6.03

O caboclo cabulador (tx Sabino!)

As férias estão chegando, é isso aí... Não sei se estudar numa universidade pública e federal ajuda, mas o fato é que estão acontecendo coisas meio X-Files me empurrando para as férias.
Por exemplo?
A UFRJ aprovou indicativo de greve, adiantando as férias em 2 semanas. Por isso, não vai mais ter prova daquele livro que li no feriado. Sem contar que na próxima semana, que deveria ser a última, vai ter um evento matinal paralelo às minhas aulas.
Mas isto é apenas parte do empurrão do destino em direção ao ócio criativo. Sem mais nem menos, meu despertador quebrou, não vira mais o minuto. A tranca da bicicleta desmontou na minha mão, logo não posso mais ir com ela para a faculdade. Fora que estou com uma preguiii... Só me resta esse computador, onde fico ripando DVDs e mais DVDs... e escrevendo o livro num esquema "idle time only".

24.6.03

É isso aí

Desta vez eu consegui. Glória, glória.
O resto está aqui do lado (à esquerda, à esquerda), basta clicar em "Desenhos e fotos". Adorei essas fotos.
Fotos memoráveis

Vou fazer isso agora. Escanear essas fotos. Depois eu ponho aqui, ou se não der, na página de fotos.
Feriado produtivo

Li muitas páginas de um livro sobre "consumo e pós-modernidade" que eu tenho que ler porque cai-na-prova... e esbocei a idéia pra minha monografia final (doravante denominada TESE, só). Minha mãe me atochou de compras na Feirinha de Itaipava (pelo menos comprei coisas que eu precisava). Cozinhei tudo o que eu sabia, fiz chá, acendi a lareira. Cheguei segunda à noite, morta de saudade da tecnologia e de fome também, comprei muzzarela e fiz uma pizza, depois terminei de zerar Tomb Raider 4. (É. Estou atrasada. Já vão lançar o sexto.)

19.6.03

Lhes peguei

Ai, estou cuma idéia... Piratear mexe com meus nervos, vivo com excesso de inspiração e falta de tempo... Gostaria de viver sem ter que trabalhar. Eu sei que teoricamente escrever livro é trabalhar. A desregulamentação dos empregos, etc. Isso é balela. Eu não me considero empregada só porque tenho uma editora legal. O problema nem é trabalho, é emprego - não gosto de ter horário. Posso ser tradutora em casa, dá uma boa grana. Mas eu sei que terei que procurar algum estágio período que vem. Uma merda. Preciso terminar esse livro até lá; já o próximo, nem sei como vai sair. Espero que esse venda bastante... até porque, como eu disse, ele merece.
Mas voltando ao gado na luz, a idéia é essa: câmara de tortura baseada na minha vida, algo kafkiano. Cenas traumáticas por acaso registradas em vídeo: meu pai me tirando do alto do escorrega 15 vezes (2 anos), minha apresentação de balé (4 anos), meu desfile em volta da piscina (5 anos), minha tia cantando "Corcovado" (estava mais pra "Desafinado") comigo no colo (7 anos). Estão todas aqui, só falta codificar.
Não me procurem

Estarei em Araras pelos próximos 4 ou 5 dias... este blog entrará em paralisação por melhor remuneração e contra a taxação dos inativos (brincadeira... sou a favor). Levarei meu namorado, meus DVDs e CDs (o que é a tecnologia)... e nada mais. (Ah... tem a mala também... infelizmente a minha mãe vai).

16.6.03

A mulher que ripava

Hoje terminei meu curso-de-captura-autodidata-de-três-dias, interrompido apenas por uma sessão do ótimo "O homem que copiava" no Odeon (que pretendo ripar um dia), quando topei com um texto magnífico. O textinho, um FAQ do programa VirtualDub, descrevia em pormenores o problema das minhas capturas: som saltando, bizarras linhas verdes e frames que "permaneciam" depois de passados. Causa: o buffer não era completamente esvaziado depois de cada "bloco". O verdadeiro problema: placas-mãe com tecnologia VIA Tech OU placas de som SoundBlaster de baixo QI. (Eu tinha as duas.) Solução: trocar os drivers. Troquei. Pronto. Um cinema.
A seleção e acumulação de habilidades humanas, que muitos apontam como uma maldade pós-moderna, é justamente uma das coisas que adoro nessa época (às vezes falo como se tivesse vivido em outras... mas não creio em reencarnação). Eu posso aprender o que quiser, num estilo bem Matrix ("Eu sei kung-fu"). Eu quero aprender a lutar krav-magá e a tocar teclado e a mexer no Corel Draw...
(No post de ontem eu esqueci uma música muito importante: Coldness, do Kreidler.)
A trilha da bicicleta

Desisti do meu walkman pré-histórico há tempos (conhecido entre os objetos da minha gaveta como "Come-Pilha"), mas nada me impede de imaginar músicas enquanto pedalo até a faculdade. Minha memória musical é boa...
As minhas preferidas:
Been caught stealing - Jane's addiction
Home and dry - Pet shop boys
Judy is a punk - Ramones
Lick the pavement - Garbage
Planet Claire - B-52's
She's a maniac - Flashdance
Connected - Stereo MC's
Tough at the top - EZ rollers
Bizarre love triangle - New order
Didn't know I was looking for love - Everything but the girl
It don't come easy - Ringo Starr
Tô feliz, matei o presidente - Gabriel o Pensador
Vida bandida - Lobão
I'm gonna leave you/Go with the flow - Queens of the stone age
American woman - Lenny Kravitz
It won't be long - Beatles
Miss Sarajevo - Passengers
One velvet morning - Nancy Sinatra e outro cara
Walk on by - Dionne Warwick
Crossbones style - Cat Power
God lives underwater - Tortoise
You can fall - Broadcast
Blue milk - Stereolab
Como se pode ver, a minha bicicleta é bem eclética...

12.6.03

O velho e o novo

Hoje fiz uma apresentação em grupo bem punhetinha: a minha parte era o shopping. Assim como a discoteca e o videogame, outras partes do trabalho, um moto-perpétuo... uma roda de ratinhos... um "infinito periódico"... narrativas sem histórias... uma cara de nada olhando pro nada... bem, como diria o Alexandre, "já deu pra entender".
Só fiquei com essa parte porque o professor pediu, mas até esqueci de levar o livro (o "No Shopping"). De qualquer modo, no meio da apresentação (dos outros, eu fui a primeira e fiquei de bobeira) tive uma súbita inspiração e comecei a escrever nas bordas do texto-base. Comecei a escrever o livro novo.
Eu não sabia porque Maria Luiza gostava de videogames. Mas ela gostava. E eu não sabia porque ela gostava de se perder naquela corrente. Ela não entra num cassino e sim numa Lan House. Ela é "boa jogadora" (excelente!), por isso ganha de todos. Acreditou que o sexo era o jogo mais fácil de se perder e portanto ganhar.... ela não precisa ser boa de cama, apenas agüentar bastante... dançar, foder, comprar, jogar, tudo é teste de resistência hoje em dia... daí a semelhança entre o "No Shopping" e o "A feia noite"... bem, vocês vão ver.

10.6.03

Fiat Lux

Ontem estava uma barulheira no corredor, olhei pelo buraco (voyeuse) e vi uns caras mexendo nas lâmpadas.
Desde então, a luz do corredor é controlada por sensor de movimento. Um sensor de movimento tão fuleiro que pessoas que gostam de enxergar as coisas, como eu, têm que entrar no corredor balançando os braços. Já estou desenvolvendo um estilo meio "eu tenho poderes" de acender a luz: ergo os dois braços e separo (e a luz acende).
Não deviam ter instalado isso aqui. Agora vou ter diversão por semanas.

8.6.03

Alerta vermelho

Hoje lançaram Lolita de graça e teve uma parada de techno gigante no Rio.
Segunda-feira, tremei.
Porque eu acho justo que esse livro faça sucesso

Porque minha respiração pesa, água sai dos meus olhos e tremo quando penso nele.
Porque é como uma oração.
Porque parece um sonho (parece aquele quadro da menina jogada no campo com uma casa lá em cima).
Porque ninguém diz.
Porque o livro é uma idéia com vida própria como um filho, e quero que ele tenha sucesso pra ele e não pra mim. Porque para mim eu quero apenas o dinheiro.
Porque as coisas pioraram adquirindo mais beleza.
Porque é musical e matemático.
Porque é inspirado nas "Mil e Uma noites" e em "Alice".
Porque dialoga com "Crime e Castigo".
(Eu ainda não terminei, tá?)
Miracle Party - Underworld (fase brega)

Não odeio mais esta cidade. Amanhã, por um milagre qualquer, A PREFEITURA está organizando a Rio Parade no Centro.
Sabe o que meu pai me disse quando eu disse que ia?
"O quê? Parede?"
Mudei de personagem

Eu não sou a Trinity. Sou o Wolverine.
As marcas na cara já sumiram. Completamente.
Resumo da civilização ocidental

"Quando o dedo aponta a Lua, o imbecil olha para o dedo".
Provérbio budista. Resume a causa de muitos problemas que tive ultimamente. Imbecis olhando pro dedo...

4.6.03

Eu quero contar uma coisa

Porque eu faço sempre a mesma coisa? Eu dou sempre uma chance à minha mãe, nem que seja me dizendo que vou me aproveitar do dinheiro e não da companhia dela...
Ontem fomos alugar Harry Potter e a Câmara Secreta. Eu vi o um, queria ver esse também. E é um ótimo alimento para o meu lado criança.
Minha mãe pegou o DVD, foi pro balcão. Nisso, eu vejo um anúncio da continuação de "Cubo" (sabe "Cubo"?): "Hipercubo"!!!
"Eu tenho que ver esse filme"!
Fiquei esquadrinhando a seção de DVDs, neurótica, querendo saber se já tinha chegado... Fiquei um tempo, nisso ouço minha mãe me chamar, já de saída. Corro até lá (passando por um cara) e entro no carro.
Silêncio no carro. Nisso, quase lá no Humaitá, minha mãe pergunta:
- Você não viu aquele cara olhando para você?
Eu estranho.
- Não, não vi. Que cara? Eu vi um anúncio da seqüência daquele filme... Sabe aquele filme, "Cubo".
- Não...
- Você NÃO viu "Cubo"? Bom, mas é um filme fantástico, em que as pessoas acordam presas num cubo... aí tem armadilhas mortais, e as habilidades de cada um são essenciais pra eles poderem sair... Acaba todo mundo morrendo, menos uma pessoa, que é quem sai do Cubo.
- Ahn...
- E aí tinha a seqüência, fizeram um "Cubo 2", mas em vez de ser "Cubo 2" é "Hipercubo". Porque é em 4 dimensões! Logo, as armadilhas devem ser piores! (Ela não entendeu nada.) Bom, mas de qualquer modo, eu fui procurar e não chegou...
- Então você não viu o cara??
Porra.
- Não, mãe, não vi.
- Simone! Tinha um cara na videolocadora te olhando muito! Ele ficou te olhando... Ele tava te olhando muito! Você não viu? Ficou te olhando direto!
- E daí?
- Um cara lindo! Maravilhoso! Você não viu?
Aí eu lembrei, devia ser o tal cara com quem cruzei na saída. E decididamente, não tinha nada a ver. Tinha cara de escutar, não, ir em show de Jorge Vercilo.
- Não, não gosto de caras bonitos.
- Ele te olhou, ficou olhando... e tinha um carro igual ao meu! Um Gol, só que o dele era preto...
Eu faço uma cara de desgosto. Minha mãe vive num mundo cor-de-rosa. O ideal dela é marido-rico-e-bonito-pras-amigas-ficarem-com-inveja. Bonito e com carro. Isso já seria horrível mesmo que eu fosse uma "garota normal", a cobrança, mas sendo como sou, é um ordálio.
Ah, e detalhe, eu tenho namorado. E ela sabe que eu gosto dele. Mas e daí? Ele não tem carro e mora na Tijuca... e não é Padrão Globo, é exótico, tem cara de árabe (a mãe dele é do Acre e o pai dele parece com o Marlon Brando...). Quase sou compelida a pedir desculpas, mas é disso que eu gosto.
Joguei isso na conversa e minha mãe começou com aquela conversa de personagem de Manoel Carlos e Domingos de Oliveira de que "fidelidade é voltar sempre pra mesma pessoa" (se bem que ela não foi tão longe. Ela disse que):
- Apesar de estar namorando, você não está proibida de "admirar" os outros caras.
E mais:
- Isso é a essência do carioca!
Isso me deu um ódio, que eu explodi:
- Eu odeio esse lugar! Porra! Não gosto de praia, não gosto de carnaval, gosto de dia nublado, odeio quando furam o sinal, abomino jeitinho, odeio quem fuma em shopping, e não admito - eu não admito! - esse negócio de ficar olhando "pras bunda das mulé"!
Ela cantou um pedaço da música da Marina que fala dos cariocas (que bate com algumas coisas que falei). Me acalmei.
- Se isso é ser carioca, eu vou me mudar pra Londres.
- Ah, mas é assim em todo lugar.
- Não é não. Lá é diferente. Eu sei porque eu fui. As pessoas fazem outras coisas, mas não me incomodam tanto quanto isso!
(Agora lembrei, em Londres: o lixeiro me parou e disse que me via passando todo dia, que gostava de mim. Foi um doce. Eu não gostava dele, mas parei e fiquei conversando porque o sentimento era genuíno. E o italiano da boate? Parecia uma mistura do cara que faz "Angel" com o cara que fez o Matteo naquela novela Terra Nostra. Falava um inglês horrível... Pegou na minha mão só depois de um tempo... Dançou comigo de rosto colado numa boate de turista... Super respeitoso... Também naquela viagem, a suíça gordinha começou a namorar com um negro lindo. Estava extasiada.)
Ela ficou me acusando de ser "tímida" (que nem aquele cara ridículo, amigo do meu pai). Também não sou tímida... só fico tolhida porque ninguém vai entender meu ódio.
- Mãe, você não me conhece. Eu já passei dessa fase. A Monica está nessa fase. Ela fica achando que, quando os caras falam com ela, é por causa da roupa dela... tá entendendo?
- Tô.
- O que me incomoda é que eu não quero que o cara chegue e me considere apenas como "mulher". Porque que ele não chega pra um homem e solta: "Seu advogado", "seu cara de terno" e tal? Porque a primeira coisa que o cara vê em outro cara é: não é mulher. Logo, ele não vai olhar pra ele procurando bunda, peitos... tentando medir, ver se é "bom", e se for bom, passar uma cantada, buscar o olhar dela! Tá entendendo? Primeiro, eu sou "mulher". Depois, um "ser humano". Eu quero que um cara olhe pra mim e pense: "poxa, um ser humano! Igual a mim, portanto não vou tratá-lo diferente do que eu gostaria de ser tratado"! O cara vê uma forma, se for feminina ele presta atenção, se for legal ele desrespeita. Foda-se se eu tiver sentimentos ou alguma coisa na cabeça. É assim? Eu não quero que seja assim. Às vezes, preferia ser feia.
Ela ficou calada. Não por muito tempo, mas ela nunca havia pensado nisso. Do mesmo modo, na cabeça dela, "filha mulher" é pra casar com "bom partido" e não pra pensar... quer dizer, se quiser escrever um livrinho de vez em quando é bom, faz propaganda dos seus "dotes intelectuais"... mas nada de levar essas ideiazinhas para a vida prática.
As pessoas se prendem a costumes velhos e ultrapassados. Quando alguém vem com uma idéia nova, é um sufoco. Mas tudo bem. É pra isso que estamos aqui.
Então...

Por uma manobra do professor, eu estou com oito faltas (afinal, chegar na metade da aula rende "meia presença"... pena que ele só falou isso agora). Metade da turma também. Logo, ninguém pode faltar, muito menos eu.
Por causa disso hoje eu me superei no pain management ("gerenciamento da dor"), porque a merda federal que deu ontem... e eu fui dormir uma da manhã, mas acordei às 7, me vesti, peguei a bicicleta e fui mesmo assim.
Eu não acho que seja uma questão de fingir que está tudo bem, até que pela cara com que entro na sala dá pra ver que nada está bem. É uma questão de não deixar seus problemas de um lugar atrapalharem/contaminarem os do outro. E dói mais, mas você pode usar a dor de um lugar para fazer coisas legais no outro...
Parece uma espécie de castigo por maltratar meus personagens. Coisas muito parecidas começam a me ocorrer.
Às vezes é algo legal que acontece, mas eu só queria... saber a fonte disso. Outras vezes isso quase, quase me dá certeza de que eu escrevo bem, tão bem que as coisas vêm a vida. E me mordem. Nestas vezes, eu fico achando que tudo tem seu preço, de uma maneira meio oriental... Mas a maioria do tempo, além de aturar esses possíveis "efeitos colaterais", não é o que eu acho...
Broadcast - You Can Fall

To those who hate
Have cried for no one
You can call
You can call

To those who talk
And wish against me
You can call
You can call

Late in the evening when it gets dark
You can call
Nanana, nananana, nanana

To those who say
They go unbeaten
You can fall
You can fall

To those who say
It's because they're weak
You can fall
You can fall

Late in the evening when it gets dark
You can fall
Nanana, nananana, nanana

1.6.03

Margot "Lain" Tenembaum

Seguindo o meu projeto "Vamos Fraudar a Indústria Cultural Fraudulenta", estou fabricando VCD's a três por dois. VCD's são CDs que passam no seu drive de DVD, e têm a qualidade de uma fita de vídeo. Também comprei uma placa de captura e uns cabos com os quais posso chupar o conteúdo do que quer que passe no meu videocassete ou DVD.
Acabei de legendar "Donnie Darko", podem pegar no E-Donkey. Vou sair legendando e compartilhando os filmes que nunca chegam aqui. Os outros, não-tão-subversivos, eu guardo só pra mim.
Estou legendando os "Excêntricos Tenembaums", porque não achei a legenda em português. Mas é até melhor, porque faço uma legenda decente. Estou me identificando (de novo) profundamente com Margot Tenembaum. Só que em vez de me trancar no banheiro, me tranco no quarto de empregada reversível e em vez de fumar na banheira vendo TV, fico no computador roendo unha e legendando. E em vez de teatro, meu negócio são livros.
Outros VCD's que tenho feito são do anime "Serial Experiments Lain". A menina vai incrementando seu computador até que se conecta a ele. Vocês tinham que ver o quão revertido está esse quarto de empregada. Cabos RCA, s-vídeo, composite vídeo, modem-externo-estojo-de-maquiagem, mouse-com-scroll-pressionável-infravermelho, placa-de-rede, placa-de-captura, memória-ram-triplicada, DVD, vídeo, minisystem acoplado no som (caixinhas de Toddynho de chocolate branco são para crianças), impressora, benjamim, estabilizador, pilha-de-cds. Ocupei a estante inteira. Acho que vou trazer o scanner também só pra gente rir da foto.
De resto, como diria a professora de inglês do Donnie Darko: "FUUUUUUUUCK!!!!!".
Matrix Stigmata

Meu rosto está com marcas similares às da Trinity em Matrix Reloaded, quando luta com o agente.
Mas nem queiram saber porque. Eu não vou contar. É por demais deprimente.