O velho e o novo
Hoje fiz uma apresentação em grupo bem punhetinha: a minha parte era o shopping. Assim como a discoteca e o videogame, outras partes do trabalho, um moto-perpétuo... uma roda de ratinhos... um "infinito periódico"... narrativas sem histórias... uma cara de nada olhando pro nada... bem, como diria o Alexandre, "já deu pra entender".
Só fiquei com essa parte porque o professor pediu, mas até esqueci de levar o livro (o "No Shopping"). De qualquer modo, no meio da apresentação (dos outros, eu fui a primeira e fiquei de bobeira) tive uma súbita inspiração e comecei a escrever nas bordas do texto-base. Comecei a escrever o livro novo.
Eu não sabia porque Maria Luiza gostava de videogames. Mas ela gostava. E eu não sabia porque ela gostava de se perder naquela corrente. Ela não entra num cassino e sim numa Lan House. Ela é "boa jogadora" (excelente!), por isso ganha de todos. Acreditou que o sexo era o jogo mais fácil de se perder e portanto ganhar.... ela não precisa ser boa de cama, apenas agüentar bastante... dançar, foder, comprar, jogar, tudo é teste de resistência hoje em dia... daí a semelhança entre o "No Shopping" e o "A feia noite"... bem, vocês vão ver.