13.1.06

sin city

Mas nem tudo são cravos-de-defunto. Consegui uma confirmação de publicação do livro novo pra depois do carnaval; já está tudo revisado, capa feita e diagramação quase concluída. O engraçado é que eu queria que o livro fosse lançado em janeiro (ele se passa todo em janeiro, mês de não acontecer nada, entre o réveillon e o carnaval etc.), mas ninguém comprou minha idéia:

Principalmente agosto, mês em que captava em brilho toda a polaridade invertida do carnaval e todo o desgosto e, soberana do banco alto em cima da roda, deslizava ao longo do campo santo.

É sintomática a rejeição dessa cidade pelo próprio nome. O mês que lhe dá nome é o mês mais ignorado. Os martírios por que passa (como os do santo todo flechado que está no seu nome) também. O aqüífero no seu nome também é ignorado - prefere-se o mar. Êêêê, crise de identidade.