11.1.07

Se for sensível, ignore os palavrões. Mas... com este texto Marcelino Freire acaba de ganhar meu respeito.

"Isso quando não escolhem novembro, dezembro. E o calendário todo, as estações do ano. Apelam para as "entranhas", gostam de palavras cafonas, rimas estranhas. Metem crepúsculo em tudo que é lugar-comum. Vou derrubando um por um. A saber: "a chuva cai lá fora". Qual chuva que não cai, ora bolas? E lá fora, então, é onde ela deve pingar, enxurrar. Não aqui dentro. Se chover aqui dentro, se levar meu sofá, se estragar meu apartamento, aí, sim, explico: a chuva pode dar um conto. Uma crônica. Um poema."

Eu quero dar oficina literária um dia também - para brincar de Paris Geller. slap!