25.9.04

Festival do Rio

Começou a roda-viva. De "ótimo", apenas para filmes fodas, passando por bom, mais ou menos, ruim e péssimo, além de outras classificações inventáveis a qualquer segundo, lá vão as minhas idéias dos filmes de hoje:

Sábado, 25, 14:30h. Pra que serve o amor só em pensamento.
Bom. Esqueci o nome de quase todos, então vamos de estereótipos mesmo. Poeta e Psycho estudam juntos. O Poeta é apaixonado pela irmã do Psycho, Hilde. Hilde está atualmente transando com Hans, mas não quer se deixar prender por homem nenhum. Psycho parece odiar o Hans, que está comendo sua irmãzinha, mas aos poucos, vemos que não passa de amorrr. A Melhor Amiga de Hilde é apaixonada pelo Poeta. Pronto. O filme é lindo pela sua fotografia, pela trilha sonora, figurinos, e por toda a fantástica seqüência da festa. Atores bem escolhidos. Hilde me lembrou das atuais estrelinhas de blogs e fotologs, aquelas que fazem listas de presentes que seus fãs otários lhes dão pelo simples prazer de presentear suas deusas. Pode ir conferir... se sobrou ingresso ainda.

Sábado, 25 16:30h. A última vida no universo.
Bom quase ótimo, não tivesse exagerado na lentidão numa certa hora lá. Humor sensível. Um japonês na Tailândia. Obcecado por ordem, quieto, limpo, sem Tv, muitos livros. Bibliotecário. Seu irmão invade sua casa com six-packs de Heineken e esculacha seu modo de vida. Freqüentemente. Sempre tenta se suicidar. Sempre é interrompido. Sim, interrompido. Por uma série de bizarros eventos, vai parar na casa de uma moça. A moça também é bizarra. Uniformes de colegial e orelhinhas de coelho. Lembra a relação que criei para Maria Luiza e Francisco no meu livro/roteiro, mas sem ser tão pesada. O filme é light, apesar de não esconder o que as pessoas fazem. Como ter caganeira. E acordar com a calça gozada. E deixar a piscina verde. E não cuidar de si. E ficar na solidão. Ciranda da bailarina.