14.3.05

O livro? Vai bem, obrigado. Umas cenas-ponte ainda devem ser construídas, aqui e ali, e carece duns tempos verbais mais adequados, mas é só.
Um bom sinal é que não consigo parar de lê-lo. Eu sei o que tem lá, mas é como se eu quisesse esquecer, só pra ter que ler. Toda vez que abro o arquivo, deslizo a barra de rolagem e leio páginas a fio. Depois me dou conta que estou brincando de escritora, não de leitora. É hipnotizante. Coeso. Mas tem humor. Mau humor. E bem de acordo com o nome de batismo, tem humor negro também. Ele é underground no sentido subterrâneo da coisa. É como se houvesse mais seis subsolos sob o asfalto. Muitos significados por centímetro quadrado. Esse livro é sério, sério, sério. Tanto que já me cansei de tanta seriedade; depois planejo fazer alguma coisa mais divertida. Malditos grandes projetos ambiciosos...
Pior que maldigo e continuo: agora a pretensão é escrever para me divertir! Assim como antes achava que não conseguiria alcançar tamanha seriedade, agora não creio que saiba alcançar um mood tão leve. Veremos.