Aníbal
Como pude esquecer dele? O vizinho gay do prédio do meu pai. Ele deu carona algumas vezes, pra mim e pro meu pai, quando estávamos sem carro. Mas isso foi há muito tempo. Eu não sabia se o Aníbal ainda morava aqui. E mora!
Ele sempre me chama de princesa e é muito gentil. Eu adoro ele. Ele hoje estava com uma camisa bem fashion, de bonequinhos de palitos. Mais legal ainda é que meu pai, mesmo sendo evangélico, trata ele de igual pra igual.
Mas que esse prédio aqui é foda, lá isso é. Quando eu tiver certeza de ter catalogado todas as figuras daqui, eu faço um apanhado.