"- Papai, papai.
- Estou com minha filha aqui e ela está parecendo uma hippie.
- Estou feliz agora, papai.
- Fizeram uma lavagem cerebral na menina. Preciso do melhor desprogramador. O mais experiente. Isso, o tal do Juruá-Purus. O quê? Não quero saber, pago qualquer divisa, quero ele aqui agora."
Terminei o Penados y Rebeldes, meu romance online de ficção-científica. Ao menos, terminei a Versão 1, que tem começo, meio e fim. Uma versão que dá para ler e que tem nexo, pelo menos na minha cabeça doentia. Dava um mangá.
O tom do Penados y rebeldes, exatamente por se tratar de um experimento, ficou engraçado: ficou meio best-seller canastrão, meio meu estilo fragmentado/delirante que vocês conhecem. Tem de tudo no meio: O código Da Vinci, terrorismo, espiões, advogados, prostitutas, celebridades, corporações, geopolítica - e até mesmo literatura. Mas botei uns personagens simpáticos e bem-explicados para ninguém ficar desorientado. Como eu disse, dava um mangá.
Estou terminando meus projetos incompletos, que estavam me incomodando em sua incompletude, como o roteiro e este romance online. Até mesmo uma revista de palavras cruzadas que estava pela metade estou terminando...
Foi boa a regra que estabeleci de só começar o projeto que valesse a pena terminar. O corolário desta regra é que termino o que começo.
Se você for um diretor (ou tiver sérias aspirações - eu disse sérias), e estiver interessado em ler o roteiro que fiz do A feia noite, me peça que eu mando.