It's in my mind, oh no!
Tenho uma professora de Marketing (dentro da faculdade de Comunicação) chamada Fátima. Apelidada Chátima pela sua infame mania de nos tratar como alunos da quarta série primária; pelos oito capítulos que passou pra primeira prova; e pela prova em si, absolutamente patética.
Imagine a cena: dona Chátima, antes da prova, afastando quem estava perto pra não colar. Perguntando "quem é da letra A?" e pondo o Alexandre longe da Adriana! Quando chegou na letra M, fez questão de frisar: "M de mamãe"!
Sim, isso aconteceu! Na UFRJ!
Depois de colocar os alunos cadeira sim, cadeira não, Chátima distribuiu as provas. Uma das questões, valendo ponto, era um questionário de opinião sobre a matéria. Outra era mais complexa: um jogo-da-velha com uma pergunta correspondente a cada casa. Você escolhia entre duas opções de resposta, e dependendo, marcava bola ou cruz no tabuleiro.
Um saco! Sendo que as questões eram 100% decoreba. Nomes, datas, feitos.
Claro que estudei muito pra essa prova (e assim também fez quem teve juízo). Mas as mensagens subliminares do texto marqueteiro penetraram mais fundo do que eu poderia imaginar!
Tcham-tcham-tcham-tcham...!
Eu assisti o clipe novo do Prodigy onde eles cantam prum rebanho de vacas. O leite que elas dão ouvindo Prodigy deixa as pessoas chapadas. Aparecem mulheres seminuas (é um clipe do Prodigy) pra tirar o leite. Aí eu vi que elas tiravam o leite direto num frasquinho que parece de remédio e a chefa delas (uma gordona) ralhava com elas porque o leite caía fora!
Aí eu pensei:
"A cultura corporativa dessa organização desfavorece o empowerment dos subalternos. A produtividade é baixa, pois não existe controle do desperdício."
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!