Festival XIV
Quarta.
5:30 da tarde: Meu irmão, o vampiro (??? der vampyr). Achei meio bobo. Tem momentos engraçados. Mas se quiser ver o melhor retardado - ops, deficiente! - do Festival, devia ter ido ver "Meu namorado Pumpkin".
7:30 da noite: O romance de Morvern Callar (Morvern Callar). Perfeito. Quanto mais penso no filme, mais vejo perfeição. Aos "fatos": foi inspirado num romance, ou seja, é feito de desacontecimentos. Por isso, tive que ouvir uma velha resmungando no final da sessão: "a gente vê a sinopse de um filme e acha que é legal...". Ainda bem que você não achou legal, minha senhora. (Faço questão do meu egoísmo, obrigada). A trilha sonora, pela Warp Records (gravadora de Aphex Twin e do Squarepusher, e de uma penca de artistas eletrônicos/independentes), só tem pérolas-de-rara-beleza. O nome Morvern Callar quer dizer "silêncio mais calado". Filme pra mulheres de verdade (morte a Bridget Jones!) e homens que as apreciem. Recomendo muito! Veja, veja, veja! Ouça, ouça, ouça.
9:30 da noite: O instante do adeus (rashcechahahaah acha que sei escrever "despedida" em alemão?). Filme chato sobre o finalzinho da vida de Brecht. Espero sinceramente que tenha sido mais interessante antes, ou na realidade. Pessoas (várias) saíram no meio da sessão. Brecht fode teoricamente com todas as mulheres da casa, mas não vemos nada. E Brecht peida na cara de seus discípulos. Aliás, Brecht peida! Hahahahaha...