18.11.02

A foto e a festa

Dar festa é bom, mas é um saco. Sábado teve uma aqui em casa; aproveitei para estrear a bendita máquina nova - comprei um filme preto-e-branco, afinal, assim as pessoas se animavam mais a posar (ou posar não, que não tem nada a ver - melhor dizendo, deixarem que eu batesse a foto). Também queria que as fotos da festa tivessem um clima diferente das outras fotos de festa, que são muito normaizinhas.
Fotografei, por exemplo, a cara colada de um casalzinho, ocupando a foto toda: coisa que eu não poderia fazer com a máquina antiga. E só as pernas das pessoas fazendo passinho na pista de dança, ajustando o tempo de exposição pra sugerir o movimento.
Como eu não sabia mexer direito na máquina ainda, não estava bem certa do que estava fazendo até a décima foto, quando comecei a inventar esses trelelês aí de cima. Não creio que vá sair bom, só estou rezando para que alguma foto saia minimamente boa! Senão, desanimo...
Outra coisa; convidei para a festa 45 pessoas. Vieram umas 15 (sendo que da última vez vieram 30!)! Tenho várias teorias para explicar isso: era feriado e as pessoas viajaram; casais que há pouco se formaram devem ter dito que vinham para a festa e foram para... bem, outro lugar; e a maldita síndrome do grupinho. Ou seja: Sicrano liga pra Fulano perguntando se ele vai. Fulano não vai. Ora, se Fulano com quem eu mais converso não vai, vou ficar deslocado; também não vou! Também existe o centro do grupinho, que se não vai, ninguém do grupo vai. Os "centros" viajaram, que eu sei. Deu nisso.
Mas foi a festa mais divertida das últimas. As pessoas conversaram, e os três que sobraram - eu, meu namorado e um amigo - conversaram até amanhecer, esperando o ônibus dos dois começar a passar de novo (!). Provei (ou seja, tomei um centímetro cúbico) de um vinho branco, os quais geralmente não me agradam muito, mas este achei bom. Passei os DVDs de Amnésia, A Doce Vida e Clube da Luta.
Acho que, pra próxima festa (se houver) vou convidar só o pessoal da faculdade. Descobri que me afastei um bocado do pessoal do colégio (me refiro ao de até a 8a série; do outro, nem cheguei a me aproximar!). E já passei da idade de dar festa grande, a não ser lançamento de livro...