fonctionnaire fatale
Não é só para escandalizar meus pais (funcionários públicos de looonga carreira) que pretendo ser promíscua nos meus empregos - privados, claro. Pretendo trocar sempre que não me sinta satisfeita, além de quando estiver a fim de experimentar coisas novas, quando me oferecerem um salário melhor e o que mais me der na telha. Isso me permitirá manter sempre o interesse e a qualidade do trabalho em alta. Quero meus chefes segurando meus pés e implorando com voz esganiçada eudobroseusalário vocêfazumótimotrabalho ficacomagenteporfavor. E eu, acendendo um cigarro imaginário, glamourosíssima: sorry, beibi, já deu.
Só não me chamo de colecionadora de carimbos na carteira de trabalho porque também pretendo experimentar todas as modalidades de relações trabalhistas, inclusive as frilas e - como chama o JN - "à margem do mercado". Ei, isto é uma cantada.