20.5.04

Outra noite em claro roteirizando. Quase não adicionei nada, foi só correção. Para isso, usei dois livrinhos:
- O roteiro de Cidade de Deus.
- Como formatar seu roteiro, de Hugo Moss.
Foi realmente útil comprar o Cidade de Deus, que é contado em muitos e longos flashbacks, revisitando a história dos personagens para criar uma espécie de painel social. O meu também faz isso.
O Como formatar seu roteiro é bem hermético, um livrinho de bolso. Custou 10 reais na Primavera dos Livros. Aponta vários erros comuns até mesmo de roteiristas experientes e dá os parâmetros básicos.
Os dois livros se contradizem em algumas coisas. O Como formatar proíbe descrições excessivas e as que têm informações dificilmente captáveis visualmente. Além disso, diz que um roteirista não deve escrever "Vemos um homem andando na rua...", mas "Um homem está andando na rua". Nada de vemos. Coisas que o roteiro de Cidade de Deus faz o tempo todo.
Quem sabe? Talvez seja útil quebrar as regras, como na literatura.