FLOP
Eu tento, eu tento. Eu juro que tento me convencer a ir para a FLIP. Gente muito boa declarou que vai estar lá, ou na FLAP. Mas além do trauma, eu detesto multidão. Só mesmo o Daft Punk pode me fazer suportar um amálgama humano deste grau (Bjork talvez).
E não consigo tietar autor. Que mania de tietar autor! Não nasci para Penny Lane, definitivamente. Se eu quiser saber as idéias dele, compro um livro dele. Assim como eu não quero assistir a uma palestra do Daft Punk, não existe um escritor que eu queira ver lá na frente, falando.
Estou angustiada. A FLIP vai ser um ponto de confluência de gente querida, e eu queria vê-las, falar com elas, passear com elas e tomar sorvete com elas (tem sorveteria em Paraty? Não serve sacolé, não...). Mas sei que não vou nem chegar perto de me divertir. Me sinto incapacitada. Uma cadeirante social. Cadê a minha cota.