1.1.05

Quando chegou 2004 eu disse que este ia ser um ano horrível, que 2005 é que ia ser o bom. E eu que achava que estava falando de política. Na minha cabeça, Lula cortaria um dobrado. Cesar Maia e Bush reeleitos já foi demais pra minha imaginação.
Pois 2004, cegueta, sádico, sem noção, além de levar embora minha avó, meu avô e o Fernando Sabino, reservou de surpresa de última hora o querido e singular Daniel Brilhante de Brito, professor de tradução e inspirador da minha estapafúrdia idéia de aprender russo (já sei falar "dóbraye útra" e ler caracteres cirílicos). E alemão - estava pensando em aprender com o próprio Daniel, num curso que ele dava todos os janeiros, alemão a partir do inglês. Todos os janeiros me prometia ir lá e não ia. Sigh. Não consegui sequer ir a missa dele, dormi feito uma parva.
Espero que eu acerte tão na mosca sobre 2005 como acertei sobre 2004.