la fontaine
Sempre abominei chantagens emocionais do tipo mas-e-a-criança-que-está-na-rua-passando-fome (o que podia ser respondido com "então vamos adotar uma pr'ela comer o que eu não quiser", pra provar que na hora H o sentimentalismo burguês desacontece). Mas a mais curiosa era a tá-pensando-que-sou-sócio-da-light. Dava vontade de esperar algum natal e adquirir ações da Light em nome dos seus pais.
Eu diria que "dar moral" é uma coisa extremamente adolescente. Só é bom para sempre quando "acontece" uma "moral" em algumas histórias reais, e assim o gosto não é saber que você estava certo, porque existem fábulas que se contradizem, mas que você tem uma baita sorte. Ridículo é aquele que "arquiteta" a "lição" do outro, freqüentemente com ajuda de outras pessoas.