Mais Rio bashing e algumas conclusões
Sobre o post do chato, cheguei à conclusão de que é melhor parar de assinar o jornal ruim (e manter o bom). Afinal, quando cada pessoa que tentava adivinhar quem eram "as duas colunistas" citava colunistas diferentes (e com a carapuça servindo!), você pensa: pra quê se irritar? Pra quê premiar uma colônia de chatos? Que melhorem.
Também cheguei à conclusão de que, por ora, é melhor continuar por aqui. Ainda não pretendo ter filhos - o que seria um grande problema, pois o Pat Morita já morreu e como eu criaria meu Karatê Kid? -, estou fazendo o que eu gosto sem precisar fazer compromissos antiéticos nem puxar o saco de ninguém que eu odeie - sou groupie somente dos meus amigos - e minha vida está razoavelmente organizada, com casa, comida e roupa lavada. Quanto às coisas irritantes, vou ter que assumir uma atitude um pouco mais faroeste para não precisar engolir trinta sapos toda vez que descer à padaria. Chega de ser boazinha: vou ter que pagar na mesma moeda a quem tenta forçar seus supostos privilégios em cima de mim.
O termo domingueiros também se aplica a clientes de restaurante: gente que não fez reserva nem pretende respeitar fila, porque se acha especial demais pra isso. Ontem uma menina de uns dez anos furou a fila do restaurante a quilo que freqüento. Chamei-a à ordem usando as palavras "mocinha" e "por favor" e, quando ela se encaminhava ao devido lugar (atrás de mim), sua mãe, à minha frente, chiou. "São duas filas, uma pra cada balança" e urgiu a filha a voltar ao lugar anterior. Eu retruquei calmamente que não, que era fila única, e quando a mãe insistiu, eu concordei com ela - e levei meu prato para a segunda balança, furando as duas segundo as regras das próprias. Como era de se esperar, a mulher ficou possessa, esbravejando sobre a minha falta de educação em cortar o privilégio que ela tentava arrogar aos seus. Não discuti mais, pesei e fui comer em paz.
Agora vai ser assim, sonso power.
Minhas conclusões são temporárias. Assim, se o mundo mudar, eu mudo com ele. Se eu mudar - seja por dentro ou de cidade -, novos ajustes serão necessários. No momento eu preciso relaxar da forma que me for possível dado onde moro.